Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas
Orações subordinadas são aquelas que exercem uma função sintática (de sentido) sobre outras, isto é, são aquelas cujo sentido subordina ou depende de outra oração. Normalmente, estabelece-se, entre essas orações, uma inter-dependência. Exemplos:
Não sei se viajarei amanhã. (Oração subordinada substantiva).
Serão premiados os atletas que venceram. (Oração subordinada adjetiva).
Realizaremos nosso sonho se acreditarmos. (Oração subordinada adverbial).
As orações subordinadas classificam-se, de acordo com a função sintática, em substantivas, adjetivas e adverbiais.
Orações Subordinadas Substantivas
A oração subordinada substantiva exerce função sintática de substantivo. Geralmente, vem introduzida por conjunção integrante (que, se). Pronomes interrogativos (que, quem, qual) e advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como) também introduzem as orações subordinadas substantivas. Quando introduzidas por conectivo (conjunção), as orações substantivas serão chamdas desenvolvidas. Caso não venham introduzidas por conectivo, serão chamadas reduzidas.
Tipos de Orações Subordinadas
Subjetiva
Exercem a função sintática de SUJEITO. Exemplos:
É bom que você estude.
O que é bom? Isso: "Que você estude." Trata-se do sujeito da oração!
Sabe-se que eles dormem.
O que se sabe? Isso: "Que eles dormem." De novo, este é o sujeito da oração.
Predicativa
Exercem a função sintática de PREDICATIVO DO SUJEITO. Exemplos:
Nossa vontade é que ele volte à escola.
"Nossa vontade" é o sujeito da oração; "que ele volte à escola" seria o predicado!
Minha impressão é de que você é feliz.
"Minha impressão" é o sujeito. O predicado, então: "de que você é feliz".
Objetiva Direta
Essas orações exercem a função de OBJETO DIRETO. Exemplos:
Imaginei que resolveria logo o problema.
(Eu) imaginei isso: que resolveria logo o problema.
Verifique se eles já voltaram.
(Você) verifique isso: se eles já voltaram.
Elisa só quer que você saiba que estou aqui.
Elisa só quer isso: que você saiba que estou aqui.
Objetiva Indireta
Essas orações exercem a função de OBJETO INDIRETO. Há, portanto, presença de preposição + conjunção. Exemplos:
Confiei em que você me mandaria mensagem.
(Eu) confiei nisso: em que você me mandaria mensagem.
Ana esqueceu-se de que eu o ajudaria.
Ana esqueceu-se disso: de que eu o ajudaria.
No meu colégio, cuidamos para que haja o respeito pelos professores.
(Nós) cuidamos para isso: que haja o respeito pelos professores.
Completiva Nominal
Orações que exercem função de COMPLEMENTO NOMINAL. Assim, aparecerão complementando o sentido de um nome (que pode ser um substantivo, adjetivo ou advérbio) com o auxílio de uma preposição. Exemplos:
Tínhamos certeza de que você estava doente.
(Nós) tínhamos certeza disso: de que você estava doente.
Tenho confiança em que voltarás.
(Eu) tenho confiança nisso: em que voltarás.
Apositiva
Exerce a função sintática de APOSTO, ou seja, junta-se a um outro termo de valor substantivo ou pronominal para melhor explicá-lo ou para especificá-lo. Exemplos:
Quero apenas uma coisa: que me deixe em paz.
Desejo uma coisa: que nós melhores o mundo.
Orações Subordinadas Substantivas Reduzidas
As orações subordinadas reduzidas são aquelas introduzidas sem uso de um conectivo (conjunção), apresentando um verbo em uma de suas formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). No caso das orações substantivas reduzidas, o verbo, em geral, estará no infinitivo. Exemplos:
Subjetiva
É necessário perdoar as meninas.
Objetiva Direta
Deixei-o partir.
Objetiva Indireta
Aconselhei o rapaz a fugir.
Predicativa
Meu desejo é comprarmos essa casa.
Completiva Nominal
Tinham necessidade de ajudar nossos amigos.
Apositiva
Só lhe resta uma coisa: ganhar na loteria.