Artigo 166°, §§1° e 2° do CPC e Artigo 30° da Lei de Mediação – as informações não podem ser divulgadas em processo judicial e arbitral. Confere SEGURANÇA e confiança das partes.
Artigo 30°, §4° da Lei de Mediação – IMPORTANTE! Relembrar o que foi dito sobre a não possibilidade de confidencialidade em relação às obrigações tributárias.
Artigo 166°, §3º do CPC - é necessário utilizar técnicas de negociação. A utilização dessas técnicas não induz as partes a aceitarem soluções com as quais não concordam. Pelo contrário, favorece um ambiente para a autocomposição.
Artigo 166°, §4º do CPC - é importante falar da livre autonomia dos interessados, inclusive na definição das regras procedimentais. Na mediação judicial, o tempo faz com que a autonomia seja um pouco menor, pois é necessário que a mediação não seja tão extensa, visto que há uma fila, e a demora pode atravancar as demais, mas ainda sim existe autonomia.
Artigo 167° do CPC - Os mediadores são cadastrados no cadastro nacional e/ou no cadastro dos respectivos TJ’s e TRF’s. Há a possibilidade de parceria entre o poder público e a câmara privada de conciliação. É necessário que esse cadastro contenha o registro do profissional e, ainda, a profissão que ele exerce, para que sua área de atuação profissional possa ser utilizada de forma proveitosa na mediação.
§1º: Esse artigo estabelece os requisitos da inscrição: capacitação mínima do mediador, através de curso credenciado e parâmetros estabelecidos pelo CNJ e pelo Ministério da Justiça.
§3º: aqui se confere também que podem ser estabelecidos os processos dos quais participou, além da análise se houve sucesso ou insucesso e a matéria que versou a lide, além de outros dados que o tribunal achar necessário.
§5º - Impedimento do exercício da advocacia no Juízo nos quais o indivíduo atue como mediador.
Artigo 168°, caput do CPC – As partes podem, em comum acordo, escolher o mediador ou a câmara privada de mediação, ou seja, o mediador não precisa estar cadastrado, desde que seja escolhido de comum acordo entre as partes. Caso elas não cheguem a um consenso, será determinado mediador de acordo com a distribuição entre os cadastrados. Se for recomendando, será aplicada a comediação.
Artigo 9° da Lei de Mediação - O mediador extrajudicial pode ser qualquer pessoa de confiança das partes desde que ela seja capacitada para fazer a mediação, ainda que não integre qualquer classe ou associação.
Artigo 2° da Lei de Mediação - OLHAR! – o mediador judicial apresenta requisitos que o mediador extrajudicial não necessita. Tem que ser pessoa capaz, graduada em instituição de ensino superior há pelo menos dois anos e que seja reconhecida pelo MEC e, ainda, ser capacitada em escola ou instituição de mediadores reconhecida pela ENFAM ou pelos tribunais, observando os requisitos mínimos estabelecidos pelo CNJ/Ministério da Justiça.
Artigo 12°, caput da Lei de Mediação – os tribunais são responsáveis pelos cadastros dos mediadores e sua atualização.
§1º - a inscrição no cadastro será requerida pelo próprio interessado no tribunal com jurisdição na área pretendida e o regulamento de inserção ou desligamento dos cadastros dos mediadores será regulado pelos tribunais.