Neste curso estudaremos noções básicas relacionadas ao Direito, Psicologia e Neurociência e como essas áreas se conectam entre si e nos ajudam no cotidiano jurídico. 

Decisões

A todo momento somos obrigados a tomar um volume enorme de decisões, sejam elas pequenas e fáceis, como o que vestir, o que comer e o que assistir na televisão, ou complexas e difíceis, como deixar de conviver com determinada pessoa, mudar de país, mudar de emprego, adotar um filho, ter um filho biológico, entre muitas outras. 

Quando pensamos em decidir, a profissão que logo nos vem a cabeça é a de juiz, porque seu trabalho consiste basicamente em interpretar fatos, conectá-los com o direito posto e oferecer uma resposta para a pergunta a ele submetida. Afinal, qual das partes tem razão? Alguma das partes tem razão? E aquela que a tem, esta completamente correta em seus apontamentos? 

Para entender melhor o funcionamento do direito, teremos que analisar o processo de tomada de decisão e investigar como fatores extra legais, como ideologia e intuição, influenciam os julgadores, muitas vezes, mais do que a jurisprudência e a própria lei. 

Aliás, é possível dizer que o julgador pode, sequer, se dar conta acerca da influência de fatores extra-legais em suas decisões. No entanto, com base na análise psicológica e neurocientífica desse tema, percebemos que a partir da observação de um conjunto de decisões, a parcialidade do juiz no processo decisório está presente. 

Estereótipos

Teremos que perceber que nem mesmo os juízes tem consciência de que são influenciados por fatores extra legais, como vieses e preconceitos, e que pretendem agir com os ideais de imparcialidade esperados por nosso ordenamento jurídico. 

Falsas memórias

As falsas memórias impactam diretamente o âmbito jurídico, principalmente quando falamos em prova testemunhal. Afinal, esse meio de prova está inteiramente baseado na experiência fática vivida pela testemunha, na interpretação que ela teve dessa situação e no que se lembra – ou pensa que se lembra – desse evento.

A psicologia explica que essas “falsas memórias” não são um ponto fora da curva, ao contrário, ocorrem de modo muito mais frequente do que imaginamos. Teremos uma aula exclusiva para tratar deste assunto. 

Desenvolvimento cerebral dos jovens

O desenvolvimento e a psicologia do desenvolvimento lidam com questões fundamentais que sempre nos intrigaram. Por conta disso, vamos ter uma aula específica neste curso para falar sobre o desenvolvimento cerebral dos jovens e qual a relação desse tema com o Direito. 

Muitas pessoas afirmam que um jovem de 16 anos tem a real consciência que está praticando um crime. Mas será que é isso mesmo? O cérebro de uma criança ou adolescente é o mesmo de um adulto? Iremos responder esses e outros questionamentos no decorrer de nosso curso. 

Psicopatas

Outro ponto que será abordado é a relação que a psicologia e a neurociência tem com o Direito Penal. Iremos falar sobre a psicopatia e crimes praticados por psicopatas. 
Diante de todos esses assuntos interessantes, só nos resta dizer que o curso está imperdível. Tudo será visto com base na interdisciplinariedade entre Direito, Psicologia e Neurociência, com abordagens a respeito de vieses e heurísticas, livre-arbítrio, nudge, empatia, razão x emoção, dentre outros.

Não perca! Nos veremos em nossa próxima aula, até lá!

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